Arroz, feijão, bife, ovo. Isso é o que deveríamos ter no prato, sim? Não! Porque tenho que comer arroz, feijão, bife e ovo para ter energia para levantar de manhã e sair para trabalhar? Por que é o certo? Errado! Não preciso disso para a sobrevivência do meu corpo. Aliás, temo em dizer que eu tenho a minha própria dieta. A dieta da Alma. Alguém aí já ouviu falar? É muito simples. E garanto que satisfaz mais do que um bife a milanesa. Na minha dieta estão presentes coisas que me saciam, tipo: um tempo com as pessoas que eu gosto, responsabilidades, compromissos, trabalho, estudos, alguns poucos (mas fiéis) amigos, praia no final de semana, silêncio, pensamentos, desejos, vontades, dúvidas... Eu não sinto fome de comida. Eu sinto fome de liberdade que anda tão rara, liberdade de pensamento, de atitudes. Sinto fome de algo que seja surpreendente, que se expande na minha frente, que me provoca prazer de olhar, sentir, viver, sorver. Sinto fome de coisas que ainda não foram contaminadas por críticas, modismos, conceitos. A comida pra mim, como já repeti várias outras vezes, não me dá prazer. Por isso, não como (ou tento comer o mínimo possível). De que adianta fazer algo obrigado, só para ser aceito pela sociedade. Só porque alguém disse que assim é o certo. Cada vez mais a comida me dá culpa. Eu realmente me odeio por comer. E com isso vem os vários sentimentos que não me são saudáveis: punição, desespero e descontrole. Isso é bom? Não... Lógico que não! Então pra que me auto-destruir desse jeito? Vocês já devem ter ouvido a expressão: “Comi tanto que fiquei triste”. Pois é... Arroz, feijão, bife, ovo. Isso pode até nos manter de pé, mas não acaba com o cansaço diante de uma vida que, se a gente se descuida, torna-se repetitiva, monótona, entediante. Antes de entupir meu corpo de calorias. Vou me entupir de calorias na alma. E nesta dieta há fartas sugestões no cardápio. Quero engordar sim! Mas quero engordar no lugar certo, e este lugar pra mim, é a minha alma, a minha mente. Cheguei a conclusão de que estou desnutrida neste sentido. O ritmo dos dias é tão intenso que às vezes a gente esquece de se alimentar direito.
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Oi linda!
Todas nos precisamos de dieta da alma viu.
Tenha uma ótima quinta.
Passa no meu blog depois.
Beijinhosss.