Gurias!
Vocês não vão acreditar!
Ontem eu encontrei uma amiga que não via há tempos e tomei um choque quando a vi:
Ela engordou 27kg! Sim, isso mesmo, vinteesetequilos!
Tudo bem, ela nunca foi seca, pesava cerca de 70kg. Mas vê-la com quase 100kg foi uma surpresa muito grande.
Em meio a brincadeiras, ela mesma tomou a iniciativa de falar de seu peso. Contou que levou 1 ano para engordar tudo isso. Disse que teve que refazer praticamente todo o seu guarda-roupa pois nada mais a servia. Falou que se afastou de muitos por vergonha de sair de casa, que trancou a faculdade e que teve de pedir licença de seu emprego.
Segundo consta, ela já tentou de tudo para emagrecer. Todas as dietas, vários remédios, tentou vomitar, inclusive, mas nada adiantava. Ela emagrecia um pouco mas logo tornava a engordar.
Há um mês ela decidiu procurar um profissional que lhe indicou, adivinhem? RA e exercícios, claro! E agora, finalmente, ela está emagrecendo desde então.
THE END!
Que legal se fosse simples assim né? Eu quero emagrecer, vou em uma nutricionista e pá! Problema resolvido!
Tudo bem isso funciona! RA e exercícios emagrece mesmo! Mas quando penso nisso, concluo que o meu objetivo final não é a magreza. O meu objetivo é maior que esse, pois já estive bem magra e mesmo assim não me dei por satisfeita.
Talvez essa seja a diferença entre quem quer somente emagrecer e quem tenha um transtorno alimentar. Vejam bem, nào estou aqui para julgamentos, afinal estamos no mesmo barco. Apenas acho importante deixar a dica para quem acha que TA é dieta.

Beijo grande!!

No meio de alguns e-mails, recebi uma frase muito interessante:

" O ser-humano é mestre em se auto-sabotar. Costuma ser cômodo adiar a “felicidade total” com a desculpa do “quando eu estiver magra”. O medo de atingir todos os objetivos é inconsciente. “E se eu cumprir todas as metas e, ainda assim, não me sentir completa?”.

Não sei bem de onde veio o costume de que segunda-feira é o dia ideal para início de qualquer tipo de plano.
Hum! Estou há 1 semana de voltar as aulas e quero estar bem comigo, quero me sentir segura (por mais falso que esconder minha insegurança atrás de números a menos na balança seja).
Pois bem, não vou esperar até a próxima semana. Queijos, vitaminas, chimarrão, e auto-controle na mão: Segunda feira pra mim é hoje!`

:o)

Ah! Respondendo a brincadeira que a Serena, Marcelle e a Menina de Luxo me passaram a música que deixo aqui é Walk on, do U2.

Neste final de semana visitei uma grande amiga que fiz através do blog.
Confesso que apesar de estar em uma fase delicada do meu TA, o fato de ela saber e me ajudar muito com tudo isso tornou as coisas bem mais fáceis.
Como imaginava, os momentos ao seu lado foram "impréssionantes”.
Sabe quando tu esquece um problema que te persegue o tempo todo? Então! Bem assim! Juntas rimos, filosofamos e aproveitamos cada momento indescritívelmente.
Os dias voaram e era a hora de voltar. Hora complicada, confesso, pois deixávamos pendente um mundo de coisas que não couberam no curto espaço disponível.
Mesmo assim, era louco. Era como se, inconscientemente, eu soubesse que não iria embora naquela noite.
Bom, eu sei que por força do destino ou não, perdi o vôo. E, apesar de saber de todos os compromissos a cumprir em Porto Alegre, a frase “então eu vou amanhã“ saiu naturalmente.
Fiquei! E, gurias, que sensação interessante!
Um misto de felicidade e dúvida. Felicidade por saber que tinha 24h para fazer o que não foi feito, e dúvida por não saber o porquê de ter perdido o vôo. Claro, pensei no pior, como negativa mór que sei sou.
O medo apertou quando na volta pensei que iria morrer. Pode ser exagero, pois tenho medo de avião, mas o dia nublado causou uma de turbulência que me fez rezar, como há tempos não fazia.
Foram minutos, eu sei, mas foram minutos suficientes para me fazer pensar que se eu morresse os meus iriam sentir. Então, fechei meus olhos e pedi para chegar bem. Não por mim, mas para não causar preocupação àqueles que me amam.

Lembrei também de quando minha amiga pediu preu prometer me cuidar.

Prometo tentar! Prometo tentar porque sei que, mesmo sobrevoando o meu limite, com turbulência ou não, ainda sei dar o valor suficiente a minha vida e a todos os momentos únicos que posso viver ao longo dela. Mesmo que seja pelos outros, creio que ainda não acabei toda minha história.

PS: Serena e Marcelle, ameeeeeei o questionário. Vou pensar e repondo no próximo post, tá?

Meninas, desculpe o post grande, é a saudade de escrever...

Muito obrigada pelos comentários! Vou responder e linkar a cada uma que passou por aqui.

Beeeeeeeeeeeeeeeeeijo!